A economia da região sul do Brasil é bem variada e distribuída em vários setores, tais como agropecuária, indústria, extrativismo, turismo, dentre outros.
No início, durante o processo de ocupação humana, era baseada essencialmente na agricultura, com as atividades ligadas aos imigrantes que vieram morar na região e com o passar do tempo, abriu novos horizontes com a chegada da industrialização.
O estado do Paraná possui uma economia variada e por isso é uma das melhores do Brasil. Ela está baseada principalmente na agricultura, pecuária, mineração e indústria. O estado conta com um parque industrial em Curitiba, sua capital, sendo um dos municípios que se destacam economicamente.
No interior do Paraná, as cidades de Londrina e Maringá, são famosas no setor da agroindústria e no de serviços. O solo fértil ajuda na produção de produtos como trigo, milho, algodão e café. E com o desenvolvimento da economia, novas técnicas agrícolas foram sendo incorporadas. Há destaque também para a produção de batatas, mandioca, arroz e cana-de-açúcar.
Em Foz do Iguaçu, as atividades econômicas principais são o turismo e a geração de energia elétrica. Já em Paranaguá, as atividades relacionadas ao porto são as mais comuns.
Na pecuária, o número expressivo de seu rebanho ajuda na produção e venda de carnes e leites. A mineração fica por conta da extração de minérios como calcário, dolomita, cobre, mármore e ferro.
Em Santa Catarina, a economia é bem diversificada, ainda mais por causa dos relevos, do clima e da paisagem que contribuem para o surgimento de diversas atividades.
É baseada em setores como o extrativismo, a agricultura, pecuária, a pesca e o turismo, sendo um estado rico por sua diversidade.
Na indústria, o estado mantém empresas em diversos ramos e principais indústrias alimentícias do Brasil. Em Florianópolis destacam-se os setores de turismo, tecnologia, serviços e construção civil.
No ramo da extração, destacam-se as reservas de carvão, fluorita, argila e quartzo. A agricultura do estado produz alimentos como soja, fumo, feijão, banana, cebolas, maçãs, uvas, aveia e cevada. Além disso, possui uma indústria alimentícia forte, com destaque para a produção da carne suína, pescados e frango. A pesca e a pecuária são uma das principais bases dessa economia.
Outra vertente da economia de Santa Catarina é o turismo que atrai milhares de visitantes para suas praias todos os anos.
A economia do Rio Grande do Sul teve influência de seus imigrantes e atualmente aparece entre as mais importantes do país. Os imigrantes foram responsáveis por desenvolver técnicas de cultivo, contribuindo fortemente para o setor da agricultura. Com o passar dos anos, o seu PIB aumentou gradativamente.
Primeiramente, aparece o setor de serviços seguidos pela indústria (principalmente pela indústria de transformação, tipo de segmento onde a matéria-prima é transformada em produto final) e a agropecuária na produção de grãos como soja, arroz, milho e trigo. Ainda produz mandioca, tabaco, erva-mate, uva, amendoim, dentre outros. Além disso, os gaúchos possuem um grande rebanho, concentrado à oeste e sul do estado, além de uma extensa criação de aves.
Na década de 1990, começaram a surgir polos tecnológicos ligados à tecnologia da informação e petroquímica, e com isso houve um aumento no PIB e também de mão-de-obra e investimentos no estado.
Um setor bem colocado na região é a agroindústria, com a produção de alimentos (milho, arroz, soja, cebola, maçã, dentre outros.). Sendo um dos que mais empregam trabalhadores, podem ser divididos pela policultura, trazida pelos imigrantes europeus, onde há o cultivo de milho, mandioca, maçã, laranja, feijão, etc; e, a monocultura, plantações realizadas em grandes áreas, como os campos do Rio Grande do Sul, onde ocorre o cultivo de soja, trigo e arroz.
A pecuária é bastante valorizada, pois a vegetação típica do local facilita a criação de bovinos, ovinos, aves e suínos. A Campanha Gaúcha, por exemplo, é um ótimo local para o gado, no Rio Grande do Sul. Também há um destaque para a criação de suínos, no Paraná e no Rio Grande do Sul. Tanto a pecuária extensiva, quanto a intensiva fazem parte desse setor da economia.
Outro ponto da economia sulista é o extrativismo que é uma área complementar na economia da região. Há o extrativismo vegetal, que pode ser realizado na Mata de Araucárias (com o uso de madeiras como cedro e pinheiro) ou para a produção de erva-mate. Além disso, existem espécies de madeiras que são usadas para fabricação de papel ou em serrarias. No extrativismo animal, ocorre a exploração de pescado e peixes como merluza, sardinha e tainha. Já no extrativismo mineral, há um destaque para o carvão mineral, o caulim, a argila e o petróleo.
A região possui uma economia baseada principalmente no setor industrial, devido às suas exportações e pelo fato de seus estados fazerem fronteira com países da América do Sul. As cidades que mais abrigam as empresas são Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS). Nessas capitais, há um grande número de montadoras de carros que oferecem milhares de emprego aos moradores.
Setor de Indústria
O setor elétrico é desenvolvido graças a Usina Hidrelétrica de Itaipu, que foi inaugurada em 1983, e é uma das maiores do mundo, onde são aproveitados os recursos hídricos do rio Paraná. Ele abastece tanto parte do Brasil, quanto do Paraguai. Outra fonte de energia importante é o carvão mineral, utilizado nas usinas termoelétricas para a geração de energia.
No turismo, o Parque Nacional do Iguaçu, uma Unidade de Conservação, é um dos destaques da região. É nele que está localizada as Cataratas do Iguaçu, um ponto turístico muito procurado por pessoas do mundo todo. Outro destaque estão nas praias de Santa Catarina, muito populares no verão, bem como outros pontos turísticos como as cidades balneárias, dentre elas Barra Velha e Balneário Camboriú, além de atrações turísticas como as Ruínas de São Miguel das Missões (RS), as Serras Gaúchas e Catarinense, e no inverno, o Parque Nacional de Aparados da Serra, etc.